Pêssegos tem boa qualidade, mas doenças preocupam produtores
A colheita dos pêssegos de maior expressão já se aproxima do fim em Pelotas
De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado na quinta-feira (26), a colheita de pêssegos na região administrativa da Emater/RS-Ascar segue em ritmo acelerado, com destaque para a cultivar Eldorado, cuja safra está próxima do encerramento. Em algumas localidades, como Piratini, a colheita pode se estender por mais alguns dias devido à maturação tardia.
Apesar do avanço, produtores enfrentam desafios relacionados ao clima. As condições de alta umidade e baixa insolação durante o período de floração favoreceram o surgimento de podridão-parda, uma das principais doenças fúngicas da cultura. Essa situação impactou especialmente os frutos de cultivares tardias, reduzindo o calibre e antecipando a colheita.
Durante reunião do programa Sistema de Alerta para a Mosca-das-Frutas, técnicos recomendaram ações de limpeza nos pomares. Entre as orientações, destacam-se:
- Poda verde e remoção de frutos mumificados para reduzir fontes de inóculo da doença.
- Controle preventivo contra ferrugem e ácaros para evitar a queda precoce de folhas, período em que as plantas armazenam reservas para a próxima safra.
Pelotas – A colheita dos pêssegos de maior expressão já se aproxima do fim. Produtores seguem atentos à sanidade dos pomares para minimizar perdas.
Passo Fundo – Aproximadamente 65% dos pomares de variedades precoces já foram colhidos, apresentando boa sanidade. Os preços variam entre R$ 3,50 e R$ 4,00/kg, dependendo da qualidade.
Soledade – A colheita das variedades semitardias está em andamento. Os produtores mantêm o manejo de pragas e doenças, com preços oscilando entre R$ 4,00 e R$ 4,50/kg.